segunda-feira, 23 de março de 2009

Mulher preside Câmara pela primeira vez

Mulher preside Câmara pela primeira vez

A vereadora Angélica Sapucaia da Silva (PT do B) ocupa pela primeira vez na história do Legislativo de Cachoeira, o cargo de presidente da Mesa Diretora da Câmara. A vereadora que cumpre o seu sexto mandato é funcionária pública aposentada, casada, mãe de dois filhos e avó de sete netos.
Nascida no povoado de São Francisco do Paraguaçu, numa família humilde, de oito irmãos, a primeira mulher a ocupar a presidência da Câmara de Vereadores de Cachoeira, iniciou sua vida pública naquele povoado, candidatando-se ao cargo de vereadora tendo sido, também, por algumas legislaturas, a única representante feminina no Poder Legislativo cachoeirano.
Para sua gestão à frente da Câmara, a parlamentar afirma que está aplicando a experiência adquirida nos 24 anos de vida pública. Para ela, a importância do cargo que ora ocupa é uma conquista de todas as mulheres cachoeiranas. Angélica Sapucaia revela que pretende cumprir a gestão em clima de paz e harmonia, valorizando e respeitando idéias, pensamentos e opiniões dos demais membros da Casa. “O diálogo é a mais eficiente das ferramentas para a convivência harmônica e respeitosa entre as pessoas, sobretudo nos meios políticos”, destaca.
A vereadora disse, ainda, que continuará dando destaque as funções do Poder Legislativo e estimulando a interação com todos os segmentos da sociedade. “A população precisa ser constantemente estimulada para participar das ações da Câmara de Vereadores, sempre, e não apenas nos períodos de disputas eleitorais”, enfatiza. “No processo democrático, é importante que as pessoas estejam sintonizadas com as ações das instituições e dos seus representantes legítimos, nesse caso, nós vereadores”,complementa.
Na opinião da vereadora Angélica Sapucaia, “a Câmara deve acompanhar, sugerir, indicar, fiscalizar e, prioritariamente, colaborar para que o Poder Executivo atue respondendo aos reais interesses do conjunto da sociedade”. Contudo, a experiente política frisa que a atuação independente da Câmara dever conduzida sem conflitos que possam prejudicar os trabalhos do Legislativo e a governabilidade do município. Adepta convicta do diálogo permanente para situações antagônicas, deixa a lição: “A intransigência, a vaidade e a intolerância não combinam com a democracia”.

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