Vereador Gevaldo expõe suas insatisfações em plenário

Vereador Gevaldo expõe suas insatisfações em plenário

Por Mariana Vilas Bôas(Estagiária da ASCOM)

Na sessão desta segunda-feira, 21 de março de 2011, várias insatisfações foram expostas em plenário pelo vereador Gevaldo Simões. Dentre elas, o que tem sido feito para prevenção e combate ao mosquito da dengue, as obras na estrada do Iguape e por fim, o veto do prefeito na emenda que visa o aumento do salário dos funcionários, de 5% para 7%.
Gevaldo diz que até então não viu nenhuma medida efetiva da Secretaria Municipal de Saúde para prevenção e combate à dengue. “É preciso fazer algo a respeito, porque a dengue é uma doença que mata, e o número de mortes causadas pela dengue, só tem aumentado. Existem zonas de risco, como lugares próximos a rios e esgoto a céu aberto, que precisam de atenção. Os próprios moradores precisam ter consciência do risco da doença e do que pode ser feito para preveni-la. Eu realmente não tenho visto nenhuma medida sento tomada para prevenção da doença.”
Deixou clara sua profunda insatisfação com o andamento das obras na estrada do Iguape. “O governador assinou uma ordem de serviço em junho de 2009 para que as obras na estrada começassem. Apenas em março de 2010as obras foram iniciadas. Pararam porque das chuvas, retomaram agora, no fim do ano e já pararam de novo. é uma falta de compromisso. Eu deixo aqui, registrada a minha insatisfação e peço que todos, não apenas eu ou essa casa, ou o gestor da cidade, mas o povo também, possa cobrar do governo do estado uma ação imediata.”
Quanto ao aumento de 5% para 7% no salário do funcionário público, o vereador diz que foi a favor do veto do prefeito e não toma isso como uma traição ao funcionalismo. “A priori, o projeto de lei visava o aumento de 5% para funcionários públicos com salário acima de do mínimo. A Câmara fez uma emenda que visava os 7% pra toda classe. Mas, é preciso ressaltar que a emenda é inconstitucional, não tem valor. Foi elaborada com o intuito de sensibilizar o prefeito. Infelizmente, não conseguimos. Poderíamos derrubar o veto do prefeito, mas seria perda de tempo e um desgaste pra todos dessa casa legislativa, porque ele levaria à justiça e a justiça daria razão a ele. Dessa maneira, eu quero deixar claro que não estou contra os funcionários, nem deixei de lutar por eles, só não era viável levar isso adiante.”