Está marcada para o próximo dia 25 de setembro(quarta-feira), às
19h30min, audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores de
Cachoeira, para a discussão sobre as
orientações emitidas pelo IPHAN -Instituto do Patrimônio Histórico,
Artístico Nacional, aos moradores de Cachoeira com o objetivo adequar as
intervenções visuais e construções à lei federal de preservação do
patrimônio arquitetônico. Ontem pela manhã, os vereadores participaram
de uma reunião com a arquiteta Karina Monteiro, representante local do
IPHAN. A cidade de Cachoeira é tombada pelo IPHAN desde 1971.
Para o presidente da Mesa Diretora da Câmara, José Carlos Matos Silva, a
realização audiência pública servirá para tirar todas as dúvidas da
população com relação as ações administrativa do escritório local do
IPHAN. " É importante que os moradores da cidade compareçam,
principalmente, os donos de imóveis que receberam notificações para
adequar as suas casas ou estabelecimentos comerciais às orientações do
IPHAN", disse o presidente.
Ainda segundo ele, o diálogo que a
Câmara está promovendo entre o órgão responsável pela preservação do
patrimônio cultural, histórico e paisagístico, com os representantes do
Poder Legislativo e a população servirá para esclarecer dúvidas sobre a
relação dos moradores com e o tombamento da cidade." Ainda hoje pairam
dúvidas por parte da população sobre a questão do tombamento da cidade,
o desenvolvimento e a preservação do patrimônio arquitetônico".
Urge discutir também a ausência de civilidade e respeito com que as autoridades do IPHAN tratam proprietários de imóveis na cidade. Julgam e lidam com os cidadãos com desprezo como se estes fossem ignorantes e como se não tivessem responsabilidade com a preservação de seus imóveis. A orientação deve ser proporcionada com elegância, com educação, a ponto de criar parceiros deste Órgão tão importante na vida da comunidade, nunca com deselegância, com expressões coercitivas, com a falta de cumprimento da palavra, postura que vem gerando oponentes, desafetos, criando atmosfera de reconhecida discórdia entre proprietários e as mencionadas autoridades. É preciso que haja bom sendo para se estabelecer uma parceria onde as partes sintam a segurança nas transações que visam a preservação dos valores arquitetônicos que integram o conjunto tombado da Cachoeira.
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